Inventário de Gases do Efeito Estufa mostra que operação da empresa é ambientalmente responsável e altamente eficiente
Entendendo o Inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE)
A UTD Suzano acaba de concluir seu Inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE), com base no ano de referência 2024, e os resultados são extremamente positivos. O levantamento seguiu a metodologia internacional GHG Protocol, considerada a mais utilizada globalmente para cálculo e gestão de emissões. Esse protocolo permite que empresas, governos e instituições mensurem e relatem suas emissões de maneira padronizada, transparente e confiável.
O cálculo considerou todos os setores operacionais da unidade: fontes móveis (veículos), fontes estacionárias (caldeiras e incineradores), tratamento de resíduos, consumo de energia elétrica e emissões fugitivas (como extintores de CO₂). O resultado final foi uma emissão de 426,2 toneladas de CO₂ equivalente no ano de 2024.
Comparação com os Limites e a Realidade do Setor
Para contextualizar, segundo a Decisão de Diretoria da CETESB nº 83/2024, empresas que ultrapassam a marca de 20.000 toneladas de CO₂ equivalente por ano entram em uma categoria que exige monitoramento mais rigoroso e planos robustos de mitigação. Ou seja: a UTD Suzano opera 46 vezes abaixo desse limite.
Essa diferença gigantesca demonstra o quanto nossa operação é eficiente e comprometida com a responsabilidade ambiental. Mesmo utilizando tecnologias como a incineração — que comumente estão associadas a maiores emissões — conseguimos manter um desempenho exemplar em termos de emissões atmosféricas.
Por que Medir Emissões de GEE é Tão Importante?
Além de cumprir com exigências legais, o inventário de emissões é um instrumento estratégico. Ele permite que a empresa conheça exatamente seus impactos e encontre formas de reduzi-los. Também abre portas para o mercado de carbono e certificações ambientais, valorizando a imagem institucional da organização e ampliando oportunidades de negócios sustentáveis.
Mais do que isso: medir e controlar as emissões é um compromisso com o planeta. As mudanças climáticas estão diretamente ligadas à concentração de gases como o CO₂ na atmosfera. Saber exatamente quanto emitimos e como reduzir esse valor é um passo essencial para qualquer empresa que deseja fazer parte de um futuro mais verde.
Uma Emissão Tão Baixa Que Dá Para Comparar com… Caminhões!
Você já se perguntou quanto CO₂ um caminhão emite por ano? Um caminhão comum, rodando cerca de 60.000 km anuais, pode emitir até 140 toneladas de CO₂ por ano. Isso significa que a emissão total da UTD Suzano equivale a menos de três caminhões rodando o ano todo.
Isso mesmo! Toda uma planta industrial, que opera 24 horas por dia, 7 dias por semana, gera menos CO₂ do que três caminhões. Isso é resultado de processos otimizados, uso de combustíveis mais limpos e sistemas de controle de gases extremamente eficazes.
Nosso sistema de lavagem de gases, que utiliza cal hidratada, carvão ativado e filtros de manga, garante que os poluentes sejam retidos antes de qualquer liberação para a atmosfera.
Tecnologia, Compromisso e Transparência
A UTD Suzano realiza o tratamento de resíduos através de duas tecnologias principais: autoclave, que não gera emissões significativas de GEE, e incineração, que é cuidadosamente controlada para não ultrapassar os limites ambientais.
Além disso, utilizamos gás natural como combustível, uma fonte considerada mais limpa em comparação ao diesel ou carvão. Os equipamentos são modernos, os processos são auditados e os operadores treinados continuamente para garantir que a operação siga os padrões mais rigorosos de segurança e sustentabilidade.
Mais do que tratar resíduos: cuidar do planeta
A UTD Suzano vai além da obrigação legal. Nosso compromisso ambiental está presente em cada etapa do processo. Investimos em tecnologias, auditorias e treinamento para garantir que nossa atuação tenha o menor impacto possível no meio ambiente, sem abrir mão da eficiência e da responsabilidade com os resíduos que recebemos.
Conquistar uma emissão tão baixa de CO₂ em um setor tão delicado como o de tratamento e destinação final de resíduos é resultado de uma postura séria, proativa e alinhada com os princípios de uma economia de baixo carbono. Seguimos firmes nesse caminho, com os olhos voltados para o futuro — um futuro mais limpo, mais verde e mais justo para todos.
